Agressões verbais ou físicas; ironias e brincadeiras pesadas de duplo sentido; isolamento e/ou designação de serviços inúteis; ridicularização e/ou críticas destrutivas; desconsideração e humilhação. São métodos utilizados para práticas de assédio moral apresentadas pelo  juiz do Trabalho da 7ª Região, Konrad Saraiva Mota, em palestra proferida na tarde desta sexta-feira, 13, na Fundação Escola Superior de Advocacia do Estado do Ceará (Fesac). Ele cita um caso mais comum, que é de levar o funcionário a pedir demissão.”Algumas empresas de terceirização alteraM locais de trabalho para quebrar ponto de conforto e levá-lo a pedir para sair do emprego. Essa é uma prática assediante e tem ocorrido cokm frequência”.
O curso foi aberto pelo presidente da Secional Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Andrade Monteiro, que ressaltou a atual gestão tem investido na capacitação dos profissionais e defesa das prerrogativas. “O apoio à Classe e atendimento às prerrogativas é importante para a advocacia”, afirmou, lembrando que essa atuação é feita pelo Centro de Apoio e Defesa do Advogado.

A palestra “Assédio Moral e sua Repercussão na Justiça do Trabalho” , promovido pelo Instituto de Estudos Trabalhista e Sociais do Ceará (Inetra), contou com as participações de dezenas de advogados e advogadas, que passaram a tarde discutindo o assunto.