Seja por complicações anteriores ou posteriores ao nascimento, nenhum humano está livre de esbarrar na condição de Pessoa com Deficiência. Apesar dos fatos, ainda é enorme o numero de pais e familiares que tem no/a filho/a com deficiência o sentimento de LUTO (sinais externos associados à perda do próximo ou pessoa querida), deixando de ver nele/a uma PESSOA com condições diferenciadas e potenciais exclusivos, como qualquer outra. Cada olhar positivo lançado sobre essa pessoa querida é uma batalha vencida na LUTA pela INCLUSÃO e ACEITAÇÃO social. Sem distinção de gênero, raça, credo religioso ou status social e financeiro a condição de PcD é bastante democrática.

Apesar das Normas e Convenções devotadas à proteção dos Direitos e Garantias Fundamentais que tocam a Pessoa com Deficiência, o Brasil ainda arde em preconceito e EXCLUSÃO. Negar acesso físico em espaços públicos e privados, educação, qualificação profissional e emprego é crime, nos termos da 13.146/2015 (LBI) com pena de reclusão que vai de um a três anos. Percorremos um longo caminho até a definição de uma data como Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (oficializado pela Lei Nº 11.133/2005).

Assim temos o dia 21 de setembro como data comemorativa para a Causa DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. O esforço para superar e vencer obstáculos ou dificuldades dos pais (mães, principalmente) faz com que a pessoa com deficiência se firme enquanto pessoa e deixe de ser qualificada pela diferença física, mental ou sensorial. O uso de tecnologia assistiva, terapias e medicações reduzem em muito as dificuldades enfrentadas pela pessoa com deficiência, mas nada se compara com o efeito que a ATITUDE de aceitar, acolher e incluir revela. Somos tod@s capazes, peculiares, diversos em nossa HUMANIDADE e assim precisamos ser respeitados. QUE NADA SEJA SOBRE NÓS SEM NÓS!

Liduína Carneiro – Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas Com Deficiência