A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, elogiou a Campanha Nacional em Defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), lançada ontem, 21, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), preocupado com as recentes decisões judiciais que anularam procedimentos do órgão de controle do Judiciário favoráveis ao afastamento de magistrados envolvidos em processos de desvio de conduta e em irregularidades.
 
 
Por meio de ofício, que foi lido durante a solenidade pelo conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn, a corregedora apoiou o movimento e afirmou que a preocupação da OAB vai ao encontro de seus próprios receios diante das últimas tentativas de podar a atuação disciplinar e correicional do Conselho, alardeando a tese da competência subsidiária do CNJ.
 
 
Na correspondência, Eliana Calmon também rechaçou as críticas feitas por aqueles que, por ignorância ou má-fé, passaram a alardear nos meios de comunicação que o evento de hoje da OAB tinha como escopo promover uma campanha de desagravo em favor do CNJ em face de decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal. Tais afirmações, segundo a ministra, são de "inconsistência absoluta", em clara deturpação dos objetivos da OAB.
 
 
"Pessoas de má-fé que só tem a lucrar com o enfraquecimento das instituições republicanas procuraram envenenar as relações entre a Corregedoria do Conselho nacional de Justiça e a Ordem dos Advogados do Brasil, sobretudo por meio da repetição de inverdades", afirmou Eliana Calmon por meio da correspondência, na qual agradeceu a atuação da OAB. "Assim só posso agradecer o apoio institucional prontamente oferecido ao CNJ, o qual reputo da maior seriedade".
 
 
A solenidade foi conduzida pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e contou com a presença de membros do CNJ, do Conselho Nacional do Ministério Público, conselheiros federais, membros honorários vitalícios da OAB e toda a diretoria da entidade.
 
 
Fonte: OAB