O Centro de Apoio e Defesa do Advogado e da Advocacia (CADAA) encaminhará ofício  a todos os magistrados reponsáveis pelas Varas no Fórum Clóvis Beviláqua requerendo que o exemplo da 24ª Vara Cível, de providenciar um atendimento mais digno aos operadores do Direito, seja seguido.

 

Apesar das limitações de espaço físico, a juíza da 24ª Vara Cível, Adayde Monteiro Pimentel, determinou a construção de um balcão de atendimento no interior da secretaria para receber os profissionais da advocacia como estes merecem. Outras Varas do Fórum também já tinham aderido a este expediente, que minimiza o transtorno sofrido pelo advogado de ser atendido por guichês mais parecidos com minúsculas bilheterias. "Em decorrência da reforma por que passa o Fórum Clóvis Beviláqua, o atendimento aos advogados vem sendo realizado em minúsculos guichês, submetendo-os a situação vexatória e contrariando dispositivo da lei Federal 8.906/94, fato este que motivou a OAB/CE a ingressar com Pedido de Providências junto ao Conselho Nacional de Justiça (processo nº 0005896-68.2011.2.00.0000), pendente de apreciação do pleno daquele egrégio Conselho", explica o coordenador do CADAA, José Navarro.

Ele ressalta que a Ordem cearense insistentemente tem alertado, por meio de ofícios e manifestações, a diretoria do Fórum e a presidência do TJ-CE, sobre o problema, mas que até hoje não obteve uma resposta positiva até o presente momento. "Contudo, alguns magistrados se sensibilizaram com a humilhante situação em que são atendidos os advogados e passaram a fazer, por conta própria, locais de atendimento no interior de suas secretarias. É o caso da juíza Adayde Monteiro Pimentel, da 24ª Vara Cível", reforça Navarro.

De acordo com o coordenador do CADAA, a iniciativa da juíza é similar a de algumas outras Varas, e precisa ser copiada pelos demais magistrados. "Essa medida deve ser elogiada pela OAB/CE, uma vez que, com uma simples ação, melhora significativamente as condições de atendimento aos advogados e jurisdicionados".

A visita dos membros do Centro de Apoio foi registrada às instalações da 24ª Vara Cível foi registrada. Na foto, a juíza Adayde Monteiro e os advogados José Navarro e Paulo Oliveira.