O Ceará elegeu, nas conferências, 50 delegados (sociedade civil, trabalhadores, governo e empresários) e levou diversos observadores e convidados. Outro ponto cearense marcante foi a eleição, entre os representantes da Sociedade Civil, de um membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Comissão de Direito Sindical, Secional do Ceará (OAB/CE), Clovis Renato Costa Farias. Assim como, o único delegado representante do Governo pelo Ministério Público do Trabalho foi o Procurador do Trabalho Antonio Oliveira Lima.

A I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD) ocorreu em Brasília (08 a 11 de agosto de 2012), concluindo o processo iniciado em todos os estados federados em 2010. Houve a participação, conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de mais de 1.800 pessoas no evento de agosto no Distrito Federal (2012) e mais de 23 mil pessoas nas conferências regionais (2010 e 2011).

Como fruto das conferências regionais, foram elaborados documentos com 3.600 propostas, formuladas e aprovadas nas plenárias finais, após passarem pelos grupos de trabalho, inseridos nos eixos temáticos da Conferência. A UNB foi a responsável pela organização do relatório consolidado dos temas das conferências regionais, devidamente acompanhada pelos organizadores tripartites da I CNETD. Após os trabalhos de sistematização, foi composto o documento final com 633 propostas, o qual foi utilizado como subsídio para os trabalhos na Conferência Nacional, em Brasília.

Na I CNETD, os encontros foram marcados pelo pluralismo de ideias, com ênfase nas necessidades e anseios de cada uma das categorias intervenientes, de forma tripartite (trabalhadores, governo e empresários), somada a representações da sociedade civil (movimentos populares e sociedade civil organizada).

Em Brasília, as bancadas do governo, dos trabalhadores e dos empregadores eram compostas, cada uma, por 350 (trezentos e cinquenta delegados), totalizando 1.050 delegados, somados a 150 da Sociedade Civil. Total acrescido aos observadores e convidados credenciados, participando mais de 1.800 pessoas ativamente.

Destacou-se, como pioneira, a participação do Ceará, por ter sido um dos estados em que houve melhor desenvolvimento do projeto para as conferências, com a participação dos trabalhadores organizada pelas Centrais Sindicais (CUT, CTB e UGT). A organização da CUT/CE, que teve como Coordenadora Estadual Carmem Santiago (Tesoureira da CUT/CE), fez com que fosse a única Central Sindical a participar de todos os doze grupos distribuídos nos três eixos temáticos.

Como fruto das conferências regionais, foram elaborados documentos com 3.600 propostas, formuladas e aprovadas nas plenárias finais, após passarem pelos grupos de trabalho, inseridos nos eixos temáticos da Conferência. A UNB foi a responsável pela organização do relatório consolidado dos temas das conferências regionais, devidamente acompanhada pelos organizadores tripartites da I CNETD. Após os trabalhos de sistematização, foi composto o documento final com 633 propostas, o qual foi utilizado como subsídio para os trabalhos na Conferência Nacional, em Brasília.

Na I CNETD, os encontros foram marcados pelo pluralismo de ideias, com ênfase nas necessidades e anseios de cada uma das categorias intervenientes, de forma tripartite (trabalhadores, governo e empresários), somada a representações da sociedade civil (movimentos populares e sociedade civil organizada).

Em Brasília, as bancadas do governo, dos trabalhadores e dos empregadores eram compostas, cada uma, por 350  delegados, totalizando 1.050 delegados, somados a 150 da Sociedade Civil. Total acrescido aos observadores e convidados credenciados, participando mais de 1.800 pessoas ativamente.

Destacou-se, como pioneira, a participação do Ceará, por ter sido um dos estados em que houve melhor desenvolvimento do projeto para as conferências, com a participação dos trabalhadores organizada pelas Centrais Sindicais (CUT, CTB e UGT). A organização da CUT/CE, que teve como Coordenadora Estadual Carmem Santiago (Tesoureira da CUT/CE), fez com que fosse a única Central Sindical a participar de todos os 12 grupos distribuídos nos três eixos temáticos.

Por ocasião da retirada dos empresários, foram iniciadas as negociações internas entre as bancadas para aprimorarem a Conferência. Como fruto, apesar da frustração da maioria dos delegados integrantes da Sociedade Civil, do Governo e dos Trabalhadores, foram escolhidos representantes de cada um dos segmentos para compilarem, em comissão extraordinária (com integrantes das quatro bancadas), as propostas prioritárias que seriam debatidas na Plenária Final, em reunião exaustiva que seguiu até às 4h da madrugada.

As prioridades foram tiradas, construído um novo documento, estando aprovadas por consenso algumas propostas, as quais não seriam votadas na Plenária Final. Quanto às divergências, acordou-se que haveria votação em plenária, contudo, novamente a bancada patronal se esquivou de participar e permaneceu reunida em sala apartada, continuando o debate sobre sua ação individual. O que gerou diversos protestos e moções de repúdio às atitudes da bancada, uma vez que passaram a querer rediscutir pontos acordados e firmados no Regulamento Geral do evento, questionando, inclusive, a coordenação das mesas por representante do Ministério do Trabalho e Emprego.

Apesar da reinante insatisfação das três outras bancadas, resolveu-se por assegurar as propostas acordadas, firmando documento para a agenda do trabalho decente. Texto devidamente apresentado no auditório e referendado pelos delegados presentes. Assim, não houve votação de relevo quanto aos pontos prioritários definidos na madrugada.

Para os presentes na mesa de encerramento, foi uma etapa na I CNETD, em processo implementado na etapa final de Brasília, somada às Conferências Regionais e Estaduais. Defendeu-se ser mais um passo importante no processo de construção de uma agenda do trabalho decente, com consensos progressivos no modo tripartite.

O evento foi importante quanto à otimização do Estado Democrático de Direito, com participação direta dos intervenientes, garantindo-se o pluralismo político. Houve verdadeiro diálogo social, configurando real exercício da cidadania, desenvolvido com um número considerável de representantes dos diversos segmentos da sociedade brasileira, rumo à concretização e aprimoramento da Democracia, com foco no Trabalho Decente.