Um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE) vai representar as regiões Norte e Nordeste no comando do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes (Pnpat). Ato publicado pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, nomeou o desembargador José Antonio Parente para ser um dos cinco gestores nacionais do programa criado para reduzir o número de acidentes de trabalho no Brasil.

Em parceria com os outros membros do comitê, o desembargador José Antonio Parente terá a função de sugerir medidas, projetos, plano de ação e prazos para alcance do principal objetivo do Pnpat, que é reduzir os cerca de 700 mil casos de acidentes de trabalho que o Brasil registra anualmente.

“A maioria dos acidentes de trabalho é previsível. Podem ser evitados quando empregadores e, sobretudo, trabalhadores tem acesso à informação”, explica o desembargador José Antonio Parente. E é justamente na comunicação direta com trabalhadores que investe o Pnpat para reduzir o número de acidentes. No Ceará, por exemplo, três metas do programa apostam na difusão de informação.

Uma delas é a realização de um grande ato público para operários da construção civil, um dos setores em que mais ocorrem acidentes. No dia 17 de agosto, juízes, atletas, artistas e outras autoridades vão às obras do estádio Plácido Aderaldo Castelo (Castelão) falar sobre prevenção de riscos no ambiente de trabalho e adoção de medidas coletivas e individuas para prevenção de riscos.

Outra ação já em curso foi a inclusão de material didático sobre acidentes de trabalho em ação educativa realizada com o apoio da Justiça do Trabalho do Ceará, o programa Trabalho, Justiça e Cidadania. Em busca do primeiro emprego, alunos de escolas públicas profissionalizantes de Fortaleza recebem aulas e cartilhas com informações sobre a saúde do trabalhador.

O programa também vai realizar em novembro deste ano, em Fortaleza, um evento científico de caráter multidisciplinar que reunirá especialistas de todo o Brasil para tratar de segurança e saúde no trabalho.

Fonte: TRT7