A OAB Ceará, através da Comissão de Direitos Humanos, apoia integralmente a iniciativa do coletivo de comunicação Ceará Criolo de fazer um mapeamento colaborativo de profissionais para compor um Guia de Fontes Negras do Ceará. A lista on-line será disponibilizada gratuitamente a produtoras(es) de conteúdo com o objetivo de trazer mais diversidade às narrativas jornalísticas. 

Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Ceará, Virgínia Porto, esse projeto significa a efetivação de mecanismos de inclusão social e tem toda a disponibilidade da comissão em participar e promover a disseminação da iniciativa. “O enfrentamento dessa questão no meio jornalístico é importante porque a possibilidade de maior inclusão da população negra nos diversos espaços também é uma questão de disputa de narrativa. Então, o meio jornalístico, definitivamente, tem que ser disputado para que a narrativa da população negra seja colocada”, afirmou. 

A proposta do Guia de Fontes Negras do Ceará é inspirada em iniciativa similar intitulada Jornalismo Antirracista, das jornalistas Luísa Roig Martins e Marília Marasciulo, que cataloga nomes nacionalmente. A regionalização da demanda visa facilitar a visibilidade de profissionais e iniciativas locais, fazendo frente à predominância do recorte geográfico do eixo sul/sudeste nas matérias jornalísticas.

Trata-se do primeiro mapeamento colaborativo de profissionais negros no Ceará com o intuito de estimular nas empresas de comunicação a abertura de mais espaços positivos à população negra. É também o primeiro produto externo do Ceará Criolo.

Para fazer parte do guia, o profissional deve preencher um formulário simples (clicando aqui). O documento solicita informações básicas como nome, formação acadêmica e temas que pode comentar. Para ter acesso aos contatos, o/a jornalista ou produtor(a) de conteúdo deve solicitar a lista formalmente ao Ceará Criolo – por e-mail, Whatsapp da equipe, redes sociais oficiais do coletivo ou seção Contato do portal.