O Tribunal Regional do Trabalho (TRT)  7ª   Região empossou, no fim da tarde de ontem, 14, a nova diretoria da Corte, em solenidade marcada por festividade.  Participaram do evento, o governador Cid Gomes; o presidente e o secretário geral da Secional Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Andrade Monteiro e Cleto Gomes, respectivamente; o conselheiro do CNJ, Jorge Hélio Chaves; além de dezenas de advogados, políticos, autoridades.

A desembargadora Maria Roseli Mendes Alencar foi empossada presidente do TRT do Ceará. Também tomaram posse os desembargadores Francisco Tarcísio Guedes Lima Verde Júnior e Maria José Girão, novos vice-presidente e corregedora da Corte, respectivamente.

O presidente da OAB-CE cobrou, em discurso, uma solução para o impasse da vaga do Quinto Constitucional para a Justiça do Trabalho. O escolhido para o Tribunal Regional do Trabalho – Sétima Região (TRT-7) está sendo resolvido em processo administrativo e será um membro da OAB-CE ou do MP Estadual. Atualmente, o Tribunal tem oito desembargadores e a vaga do Quinto Constitucional surgiu com o aumento do número de integrantes dessa corte em mais seis, através da Lei 11.999/2009. Dos oito atuais desembargadores do TRT um é da OAB-CE, um do Ministério Público e os seis demais da magistratura. Com o aumento da composição do Pleno da Tribunal Regional do Trabalho, o cálculo do Quinto (hoje com duas vagas) passa a ser 2,8, ou seja, cria-se uma nova vaga.

No discurso de posse,  Maria Roseli  afirmou que “os ventos da mudança sopram a plenos pulmões. Está aí à nossa frente o desafio do Processo Judicial Eletrônico. As mudanças vieram para ficar. Esse é o nosso tempo, quer queiramos ou não”.

A nova presidente ressaltou, ainda, a importância da advocacia. “O advogado é indispensável à administração da Justiça, contribuindo com a dialética da construção da Justiça”.

Segundo ela, a criação de duas varas trabalhistas já foi aprovada por lei e que, agora, é preciso aguardar a instalação do Processo Judicial Eletrônico. A desembargadora afirmou que a metodologia deverá começar ainda este ano.

A presidente afirmou, durante entrevista, que a criação das varas já foi aprovada por lei e que, agora, é preciso aguardar a instalação do Processo Judicial Eletrônico. A desembargadora afirmou que a metodologia deverá começar ainda este ano.