Nove personalidades e instituições que atuam na promoção e defesa dos Direitos Humanos serão agraciadas com a Medalha Dragão do Mar. A comenda foi instituída durante a sessão extraordinária do Conselho Seccional, realizada na tarde desta terça feira (6). A entrega será um dos pontos altos na programação da Conferência Estadual da OAB do Ceará, que será aberta às 19 horas desta quarta feira (7), tendo como tema central Direitos Humanos: uma nova cidadania. A Conferência segue até sexta feira (9), no auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, do prédio anexo da Assembleia Legislativa.
A Medalha Dragão do Mar é cunhada em bronze e traz a efígie do abolicionista cearense Francisco José do Nascimento. Segundo a decisão do Conselho, a comenda reconhecerá o trabalho de até nove pessoas ou entidades que se destacam na luta dos Direitos Humanos e será entregue a cada três anos, nas edições da Conferência Estadual. A escolha será feita em três categorias: personalidades, organizações e ações e experiências. Nesta primeira edição, os nomes de oito dos agraciados foram apresentados ao Conselho Seccional pela Comissão de Direitos Humanos, enquanto o nono homenageado surgiu do próprio Conselho, pela indicação do conselheiro Pedro Bruno.
São os seguintes os primeiros distinguidos com a Medalha: ex-prefeita de Fortaleza, socióloga Maria Luiza Fontenele; vereador presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza, advogado João Alfredo Telles Melo; ex- secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, médico Odorico Andrade Monteiro; coordenadora da Associação Missão Tremembé, Maria Amélia; fundador da Comissão de Direitos Humanos do Pirambu e do Movimento Emaús em Fortaleza, advogado Airton Barreto; Bispo Emérito de Limoeiro do Norte, Dom Edmilson da Cruz; pastor evangélico fundador do projeto Desafio Jovem, médico Silas Monguba; a ativista do movimento de mulheres, bio-farmacêuticaMaria da Penha; idealizadores do projeto Organizar para Conhecer, Enfrentar e Resolver: Abrigo não é Família, defensores públicos Julliana Nogueira e Tibério Augusto Lima (indicação do conselheiro Pedro Bruno).