Grupo de InterlocuçãoA Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) e o Tribunal de Justiça no Estado firmaram o compromisso de manter uma relação permanente de interlocução. O compromisso foi firmado na tarde da última segunda-feira (23), durante reunião em que o presidente da OAB-CE, Valdetário Andrade Monteiro – acompanhado do vice-presidente Ricardo Bacelar, do secretário geral Jardson Cruz, do tesoureiro Marcelo Mota, e presidentes das 12 Subseções da entidade – teve com a presidente do TJCE, desembargadora Maria Iracema do Vale.

Durante o encontro, decidiu-se retomar as atividades do Grupo de Interlocução criado no ano passado com o objetivo de discutir e aperfeiçoar a prestação jurisdicional. A expectativa é de que os encontros sejam realizados mensalmente. O grupo será coordenado pelo vice-presidente da instituição, Ricardo Bacelar, e terá o secretário geral e o tesoureiro, Jardson Cruz e Marcelo Mota, respectivamente, como integrantes.

O presidente da Ordem, Valdetário Monteiro, classificou o encontro como “um novo momento” para as instituições, na ocasião em que colocou a estrutura da OAB à disposição do Judiciário. “A oportunidade de apresentação das nossas demandas, sobretudo do Interior, é, sem dúvida, um canal aberto de diálogo com esta Corte. O TJCE é um Tribunal de excelência, no ponto de vista de julgamentos, e nós devemos ser parceiros”, destacou.

Na foto, presidente Valdetário Andrade Monteiro e desembargadora Maria Iracema do Vale, ao lado da diretoria institucional, de presidentes das Subseções da OAB no Ceará – Itapipoca, Crateús, Crato, Limoeiro do Norte, Iguatu, Juazeiro do Norte, Serra da Ibiapaba, Aracati, Quixadá, Tauá e Região Metropolitana de Fortaleza, e desembargadores do TJ.

De acordo com a presidente do TJ, o diálogo permanente com os advogados tem como objetivo a busca pela paz social e foi avaliado como uma experiência positiva, tanto para o Tribunal de Justiça quanto para a advocacia. “Nossa ideia é buscar soluções rápidas, de forma planejada, para aperfeiçoar a oferta de serviços e aproximar as instituições”, sintetizou a desembargadora”, disse.

O desembargador Carlos Alberto Mendes Forte definiu o momento como “único”, o que, segundo ele, se dá graças a uma gestão com visão macro em compartilhar e resolver problemas. Já o desembargador Glaydson Pontes afirmou que o diagnóstico relatado durante o encontro não é novo, mas que sente-se satisfeito com a interlocução da presidente do Judiciário com as demandas. Para o desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho, a grande maioria das demandas apresentadas podem ser resolvidas administrativamente e disse estar solidário à instituição.