A profissão de professor (a) é vocação, é doação, é maternal, é aquela em que surge na esperança de fazer valer os seus ideais em dias melhores. É vivenciar cada momento da vida, cada experiência, cada aprendizado como se fosse o primeiro. É trocar idéias e aprender com os alunos.

Ser professor ( a) transcende a vaidade de outras profissões porque essa é alicerçada no amor e no compromisso por mudanças, sejam elas: sociais ou políticas. O futuro está na Educação!

Infelizmente, hoje vivemos uma dura realidade ao exercer a profissão de professor (a), porque o que vivenciamos no dia-a-dia, em algumas escolas, claro, sejam, públicas ou privadas, são notícias nos jornais de professores que são agredidos fisicamente, moralmente ou assédio moral dentro de suas salas de aula, temendo por sua vida e querendo desistir da profissão.

O conjunto de situações, ora, apresentadas, exerce uma grande influência na qualidade de vida e no trabalho do docente que muitas vezes sentem-se desmotivados e tolhidos na escolha de continuar exercendo o aeu mister.
Nos perguntemos: apesar dos desafios, da vocação, dos baixos salários, da desvalorização, da falta do reconhecimento social, da luta pela sobrevivência, vale a pena ser professor (a)?

Se olharmos por esse prisma, não… porém, quando o professor (a) nasce vocacionado, vale sim! Porque ele tem o poder de persuasão, de transmitir conhecimentos, de transformar o mundo com suas potencialidades e habilidades, encarando esta honrosa profissão como um sacerdócio, tendo este o poder de mudar o mundo, mediando o conhecimento, abrindo portas e mostrando caminhos.

​Professor (a) vocês são os heróis da Educação. Parabéns!

Sônia Cavalcante 
Presidente da Comissão de Educação e Cidadania da OAB-CE