Em estado de greve e com paralisações pontuais de 24, 48 e 72 horas, os defensores públicos do Ceará participaram, na tarde de hoje, 3, de audiência pública na Assembleia Legislativa, que contou com a presença do presidente da Secional Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Andrade Monteiro, e de representantes dos movimentos sociais, que apoiam as reivindicações da categoria.

“Não há luta mais justa do que a dos defensores públicos. O movimento é legítimo”, afirmou Valdetário Monteiro defendendo a estruturação da Defensoria Pública, ressaltando que é obrigação do Estado oferecer condições materiais para que os profissionais exerçam o trabalho com dignidade. “A atividade é essencial para a entrega mais preciosa, a justiça”.

Durante o debate, o presidente da Associação dos Servidores dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (ADPEC), Adriano Leitinho, enumerou as reivindicações da categoria. Dentre eles, a efetivação da autonomia plena da Defensoria Pública, o preenchimento de cargos vagos de defensores, adequação constitucional do subsídio, reclassificação de entrância e o pagamento dos atrasados, conforme o artigo 37 da Lei Complementar 06/97.