“A droga desestabiliza a família, a sociedade. Ela não está circunscrita em uma família, bairro ou cidade. Ela atinge a todos e não podemos ficamos omissos a esse problema. Precisamos sair do discurso e irmos para a prática e a OAB-CE está fazendo a sua parte”. A afirmação  é do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará, Valdetário Andrade Monteiro, que empossou a Comissão de Política Pública sobre Drogas, na tarde desta quinta-feira, 11, na sala do Conselho Secional.
A Comissão é formada por Rossana Brasil Ferreira Koph (presidente), Alexandre Eugênio de Almeida Souza e Ana Cláudia Maia Alenar (ambos vice-presidente), Roberto Lasserre (secretário geral) e Mônica Maria Holanda Vasconcelos Carvalho (secetária geral adjunta).
Além de Valdetário Monteiro, a solenidade contou com as presenças do vice-presidente da Secional Ceará, Ricardo Bacelar, dos conselheiros Kennedy Ferreira Lima, Janayna Lima, Moaceny Felix e Katianne Wirna. Estiveram presentes, também, o ex-presidente do Conselho Federal da OAB, Cézar Britto; o segundo vice-presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-CE, Marcus Fernandes de Oliveira; a assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França; a promotora de Justiça, Izabel Porto; o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Ponte, além de advogados e advogadas e representantes de comunidades terapêuticas.
Para Ricardo Bacelar, o tema das drogas é “importante e transversal”, e afirmou que a droga é problema de saúde pública, que desestabiliza a família. “O problema é de todos nós”. Compreensão semelhante tem Socorro França, que defende política voltada para atender o dependente químico. Ela alertou que a droga está em 100% do interior do Estado.
Em visita a Secional Ceará, o ex-presidente do Conselho Federal da OAB, Cézar Brito, participou da solenidade de posse da Comissão. Na oportunidade, enfatizou que problemas sociais e de direitos humanos são de interesse da entidade. No discurso fez comparativo da droga ilícita com a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil. “Nós, advogados, somos portadores da droga do inconformismo, enquanto a injustiça imperar no Brasil”, afirmou, complementando que “a droga não é coisa do bandido, atinge a pessoa humana, matéria prima do advogado.