A missa de sétimo dia do advogado Emídio Cézar Viana de Carvalho foi celebrada na igreja de Nossa Senhora das Graças, na Vila Manuel Sátiro, que ele frequentava. O ato foi presidido pelo coordenador da Pastoral Carcerária de Fortaleza, padre Maco Passerini, e contou com a presença de advogados, amigos e familiares, ainda chocados com o assassinato. O crime ocorreu na madrugada do dia 1 de janeiro, quando Emídio Viana dirigia seu carro, no bairro Mondubim. O assassino fugiu e o caso, uma semana depois, ainda está sem explicação. A investigação, realizada pela Delegacia de Homicídios, e acompanhada por uma comissão especial de advogados, nomeada pelo presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro. Viana deixou um filho, Lucas, de 20 anos, fruto do casamento que manteve com Sâmia Raquel Veras.

“Em breve chegaremos aos autores”, afirmou o presidente, durante os ritos finais da missa, reconhecendo o trabalho dos delegados responsáveis pelo inquérito. Dirigindo-se à família, aos amigos e conterrâneos tauaenses de Emídio Viana, Monteiro disse que este é “um momento de reflexão”. “Mais importante do que encontrar o criminoso, punir, é entender o que aconteceu”, consolou. O advogado Paulo Quezado, que integra a comissão, irmanou-se à dor da família, lembrando que conhecera Viana, quando ainda era presidente da OAB-CE. E destacou que “a família Viana de Carvalho é guerreira. Veio para vencer com ética”. A ouvidora  da OAB-CE, Wanha Rocha, e o coordenador do Centro de Apoio aos Advogados, José Navarro, também participaram da missa.