Conferência_AberturaA Conferência Estadual da OAB do Ceará foi aberta na noite desta quarta feira (9), no auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, da Assembleia Legislativa, com a presença de advogados, estudantes, operadores do Direito e militantes dos Direitos Humanos. A Camerata da Universidade de Fortaleza e o Coral da OAB executaram o Hino Nacional e o Hino do Advogado.

O presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro, que também presidente a Conferência, foi acompanhado na mesa pelo vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia; pelo coordenador geral da Conferência e secretário geral da OAB, Jardson Cruz; e pelo coordenador científico e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-CE, Edimir Martins.

A Conferência segue até sexta feira, colocando em pauta o tema Direitos Humanos – uma nova cidadania e discutindo questões atuais relacionadas à educação, saúde, trabalho, comunicação, política, segurança pública e justiça. As inscrições para a Conferência são gratuitas e seguem abertas no site www.oabce.org.br.

Falando aos participantes, o secretário geral destacou a temática ampla e a abordagem inovadora proporcionada pela Conferência. “Amplia-se o conceito de Direitos Humanos, tão vilipendiado pela visão míope, superficial e restrita do senso comum. E tão mal aplicado em práticas tacanhas e mesquinhas, que ainda resistem imperiosas, em segmentos do Estado, do mercado e da sociedade”, afirmou.

O presidente da Comissão afirmou que a Conferência “vai desbravar a cruel e desumana situação que se vive no Estado hoje”, numa referência às demandas sociais e políticas não atendidas. Vai “mostrar a necessidade de que os Direitos Humanos saiam da letra morta da Carta Magna”, previu. “É o grande momento de virarmos a página dos Direitos Humanos no Estado do Ceará”, conclamou.

O vice-presidente do Conselho Federal parabenizou a organização do evento cearense, pela variedade de temas que resgatam a discussão sobre Direitos Humanos. “Quando se fala em Justiça, fala-se em Direitos Humanos”, disse. O vice-presidente da Seccional relacionou o não atendimento dos direitos humanos ao que chamou de momento de “crise ética” e de “crise de representatividade”.

A secretária geral adjunta ressaltou a importância da discussão e sugeriu que “é hora de efetivar os Direitos Humanos”. O tesoureiro defendeu as prerrogativas como condição para o fortalecimento da advocacia “a melhor arma na luta pelos direitos humanos”. E o presidente da CAACE fez uma reflexão: “É preciso pensar nos nossos deveres, e esses deveres começam pela solidariedade”.

Também compuseram a mesa, mas não fizeram discurso, o diretor da Fesac, Vanilo de Carvalho Filho, além de autoridades da Assembleia Legislativa, da Câmara Municipal de Fortaleza, do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual. Assistiram ao ato o conselheiro Pedro Bruno e a presidente da Comissão de Políticas Públicas sobre Drogas, Rossana Brasil.