As jornalistas Erilene Firmino e Lêda Gonçalves conquistaram o Prêmio de Jornalismo Luís Cruz de Vasconcelos, promovido pela OAB-CE, com a série de reportagens “IPPS desativado: Memórias do presídio mais violento do Ceará”, veiculada no último mês de março pelo Diário do Nordeste, sobre o Instituto Penal Paulo Sarasate. A série de reportagem vencedora destaca que a desativação do IPPS não modificou o modelo penitenciário do Estado.
Na solenidade de entrega, a jornalista Lêda Gonçalves recebeu o troféu do presidente da OAB-CE, Valdetário Andrade Monteiro. “Foi uma emoção para nós, pois fomos a primeira equipe a entrar no IPPS depois que ele foi desativado. A gente comentava que até as paredes davam medo, pois vimos que aquele lugar não tinha condições de abrigar mais nenhum preso. Acho que passamos isso nas reportagens, além da questão do sistema prisional”, conta Lêda Gonçalves.
Este ano, o tema do prêmio de jornalismo foi Morosidade do Judiciário: atentado à cidadania e teve o objetivo de estimular o debate sobre a temática do Direito associado ao viés da Justiça Social. Ao todo, a OAB/CE concedeu R$ 34 mil em prêmios distribuídos em cinco categorias: internet, rádio, televisão, fotografia e jornalismo impresso.
Confira a série de reportagens:
13 de março de 2014
7 meses após desativação, IPPS guarda lembranças encarceradas
História do presídio retrata aumento da violência no CE
14 de março de 2014
Fechamento do IPPS não muda sistema carcerário do Estado
Violência nas celas é reflexo social
15 de março de 2014