Convite Coalizão_13 MarçoA Coalizão pela Reforma Política promoverá, na próxima sexta-feira (13), às 15h, uma Plenária sobre o Projeto de Iniciativa Popular Reforma Política e Democrática. O evento acontecerá no Auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa e contará com a participação do juiz eleitoral do Maranhão e cofundador do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, Márlon Reis.

A plenária integra a Semana de Mobilização pelo Combate à Corrupção, definida pelo Conselho Federal da OAB para os dias 23 a 29 de março, no Colégio de Presidentes, realizado na semana passada em Florianópolis (SC). O projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas visa coletar 1,5 milhão de assinaturas em todo país, a fim de tornar o sistema eleitoral brasileiro mais democrático e ter uma representação política mais identificada com a maior parte da sociedade.

Na foto, secretário geral da OAB-CE, Jardson Cruz; o representante da OAB-CE na Coalizão Pela Reforma Política; e o presidente da instituição, Valdetário Andrade Monteiro.

Os quatro pontos principais desta proposta são: proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; paridade de gênero na lista pré-ordenada; e fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes.

Conheça os quatro pontos da Reforma Política:

Proibição do financiamento de campanha por empresas: nesta ação os gastos realizados pelos candidatos poderão ser monitorados em tempo real através da internet, com base na transparência e tecnologia, possibilitando o chamado controle social do financiamento de campanha. A ideia é que os candidatos tenham um cartão magnético vinculado a uma conta única do partido. Qualquer gasto efetuado neste cartão será enviado para um site na internet que poderá ser acompanhado pela sociedade.

Paridade de Gênero: A proposta se vale do voto em uma lista fechada, paritária e alternada para ampliar a presença feminina no legislativo. O projeto também prevê que os partidos ou coligações que tiverem candidatos de grupos sub-representados como negros indígenas e a população LGBT tenham direito a mais recursos pela campanha.

Eleições proporcionais em dois turnos: o projeto visa à votação em dois turnos nas eleições proporcionais. No primeiro turno o voto é do partido que vai precisar apresentar conteúdo programático. No segundo turno, o candidato apresentará seus projetos de campanha.

Fortalecimento dos mecanismos da democracia direta: A ação propõe que a sociedade participe das decisões nacionais importantes como concessão e privatização de bens ou serviços públicos, projetos com impactos sócios ambientais, salários de parlamentares, além de plebiscitos referendos e projetos de lei de iniciativa popular.