Direitos HumanosA Comissão de Direitos Humanos da OAB Ceará, em continuidade ao Projeto Jovem Agente de Direitos Humanos, fechou convênio com a Secretária de Educação de Fortaleza para a realização do projeto que envolverá 164 escolas da rede municipal, totalizando uma participação de quase 700 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental. A primeira fase do projeto terá início na próxima segunda-feira (22), com o envolvimento dos seis distritos de educação da prefeitura de fortaleza. O intuito é estabelecer, num prazo máximo de dez dias, a escolha dos alunos que irão representar cada escola como parceira do projeto.

Em seguida, serão divulgados por edital os dois concursos a serem realizados pela OAB-CE, por meio da Comissão de Direitos Humanos e a Prefeitura de Fortaleza, que irão premiar as melhores redações apresentadas pelos alunos e os estudantes participantes do segundo concurso de leitura dinâmica. Os certames serão realizados na primeira quinzena de agosto, a partir do dia 3, quando os distritos de educação e a Comissão irão realizar palestras sobre as normas que regem os referidos concursos e, paralelamente, as palestras sobre Cidadania e Direitos Humanos.

A Ordem irá oferecer prêmios em dinheiro para os três primeiros lugares tanto do concurso de redação quanto do concurso de leitura dinâmica. Os prêmios serão entregues em festa cidadã no Ginásio Paulo Sarasate, com cerca de mil participantes, entre educadores, alunos e autoridades públicas. Os valores dos prêmios são R$ 5mil, R$ 3mil e R$ 1mil para os primeiros, segundos e terceiros colocados, respectivamente.

O secretário de educação de Fortaleza, Jaime Alencar, elogiou a iniciativa da Comissão da Ordem. “Iniciativas como essas aproximam as instituições públicas e a sociedade do processo de educação, fortalecendo-o e dinamizando as formas de aprendizado”, disse, completando, ainda, que o município dará todo o apoio logístico e recursos humanos para a efetivação do projeto.

De acordo com o presidente da Comissão organizadora, Edimir Martins, o projeto na sua segunda edição visa uma melhor compreensão entre a importância real dos Direitos Humanos e a sua efetividade. “Boa parte da população não consegue defendê-los por não conhecê-los. Daí a necessidade de que jovens comecem, a se familiarizarem com o tema e aplicá-lo no seu dia a dia”, disse.