Na sexta-feira (5), a OAB Ceará realizou a solenidade de entrega de carteiras para 52 novos advogados e advogadas, proporcionando aos presentes um momento de grande felicidade e comemoração.
O secretário-geral da OAB, Pedro Bruno Amorim, destacou, aos recém-ingressos nos quadros da Ordem, o trabalho de valorização que vem sendo promovido pelo Sistema OAB. “Temos grandes eventos, palestras, benefícios em saúde, descontos e muito trabalho de luta em defesa das prerrogativas. Aqui, vocês podem contar com os nossos serviços e ter na OAB, uma base de apoio e valorização”, finalizou.
Emocionado, desde quando conheceu a história de um estudante de jornalismo vindo de uma escola pública de Santa Quitéria, o presidente da OAB-CE convidou Rogério Moura (18) para compor a mesa e relatar sua história de vida e superação aos presentes.
Encerrando a cerimônia, o presidente Erinaldo Dantas pautou a educação como forma de transformação social. “A educação não só liberta, mas transforma e proporciona a cada um, mudanças oportunas, tal como sociais. Participei recentemente de um evento onde foi anunciado o número de 20 mil jovens de escolas públicas conquistando a aprovação em faculdades e universidades. Essa é a prova de que somente através do estudo e do esforço, é possível obter avanços”, ressaltou.

História motivacional
O estudante de jornalismo da Universidade Federal do Ceará, Rogério Moura, esteve presente na solenidade. O convite foi realizado pelo presidente Erinaldo Dantas e emocionou a todos os presentes com exemplos de muito esforço e dedicação nos estudos.
Rogério, filho de agricultores, cresceu em um assentamento na zona rural, no interior do Ceará, sendo o terceiro dentre o total de seis irmãos, e o primeiro de todos os netos a frequentar o ensino superior. Seu envolvimento com a educação transformou sua trajetória de vida. Proporcionando-o, além do ingresso a tão sonhada faculdade pública, a oportunidade de participar como voluntário no projeto Jovens Embaixadores (programa institucional de três semanas nos Estados Unidos). “O meu exemplo não deve ser apenas exceções entre os demais, isso deve se tornar cada vez mais presentes no Brasil. As dificuldades são como formas de superação, não podemos nos ater a nossa zona de conforto, sempre temos como melhorar”, concluiu.