Nesta quarta-feira, 20, em comemoração ao 138º aniversário do Marechal-do-Ar Alberto Santos Dumont, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Cezar Peluso recebeu do Comando da Aeronáutica a medalha “Mérito Santos-Dumont”, na Base Aérea de Brasília. Entre os paraninfos estavam o vice-presidente da República, Michel Temer; o ministro da Defesa, Nelson Jobim; e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito.

 
A medalha é concedida aos cidadãos brasileiros ou estrangeiros que tenham prestado notáveis serviços à Aeronáutica brasileira, a militares da Força Aérea Brasileira que tenham se destacado no exercício da profissão e a militares das Forças Armadas Nacionais ou estrangeiras.
 
Criada em cinco de setembro de 1956, a medalha “Mérito Santos-Dumont” é uma homenagem ao espírito do brasileiro Alberto Santos-Dumont, por ocasião das comemorações do cinquentenário do primeiro vôo do ‘Mais-Pesado-Que-o-Ar’.
 
Ao receber a homenagem, o ministro Cezar Peluso destacou a importância da condecoração.
 
“É uma homenagem ao Supremo Tribunal Federal e, por conseguinte, ao próprio poder Judiciário. De fato, ambos merecem o reconhecimento da nação, das Forças Armadas, em particular, da Aeronáutica, pelos serviços relevantíssimos que prestam ao povo brasileiro”, declarou o ministro.
 
O ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Langaro Dipp, também foram agraciados com a medalha.
 
Trafego aéreo
 
Durante a solenidade, o chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, brigadeiro-do-ar Marcelo Kanitz Damasceno explicou sobre o sistema da Aeronáutica, que consiste na defesa e no controle do trafego aéreo brasileiro.
 
“Nós integramos o sistema utilizando radares; a defesa aérea que é a parte militar desse controle; e o controle de tráfego aéreo, que é trabalhado por controladores militares e civis”, esclareceu.
 
De acordo com ele, o sistema não é único no mundo, mas é um sistema consagrado que dá bons resultados, além de redundar a economia desses meios.
 
“Sem dúvida, Santos Dumont estaria orgulhoso com a Aeronáutica de hoje. Ele nasceu no país certo”, concluiu o brigadeiro-do-ar.
 
Fonte: STF