Os funcionários da OAB-SP entraram em greve nesta quarta-feira, 10, após o descumprimento do acordo coletivo em que a autarquia se comprometia a colocar em prática o plano de reclassificação de salários em maio de 2011 – data base da categoria. 

 
Neste ano, durante as negociações, a OAB alegou falta de recursos para aplicar o plano, frustrando a expectativa dos trabalhadores que amargam – alegadamente – os piores salários entre as 28 autarquias de fiscalização profissional. 
 
As informações são do saite do  Sinsexpro – Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo, que representa os funcionários dos Conselhos Regionais e Ordens de Fiscalização do Exercício Profissional.
 
A entidade sindical sustenta "a necessidade real de nos constituirmos enquanto cidadãos organizados, exigir nossos direitos, conquistar benefícios e participar das decisões, não só no local de trabalho, mas também nas demais dimensões da nossa sociedade".
 
A OAB-SP tem em seu quadro cerca de 2.600 funcionários em todo o Estado. Na Capital são 600 trabalhadores e a paralisação atinge 80% deste número. 
 
Amanhã, quando será comemorado o Dia do Advogado, o secretário geral da Ordem marcou uma reunião de negociação com o Sinsexpro, às 17h. Até lá os trabalhadores devem manter a paralisação.
 
 
Fonte: Espaço Vital