A Marcha contra a corrupção e a impunidade marcada para o próximo dia 12, na Esplanada dos Ministérios, incluirá a defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão competente para punir magistrados que desonram a toga, atribuição que está ameaçada por ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

 

Segundo o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, a defesa do CNJ "foi agregada como objetivo do movimento por sugestão da OAB e como medida para aprimorar a Justiça, consolidar o regime democrático e fortalecer os direitos individuais e coletivos". Ophir comunicou ontem aos 27 presidentes de Seccionais e aos 81 conselheiros federais da OAB a participação ativa da entidade no evento, solicitando o apoio deles para a Marcha, que sairá às 10h do dia 12 do Museu da República, na Esplanada, rumo à Praça dos Três Poderes.