O fórum da Justiça do Trabalho de Quixadá ganhou o nome do desembargador Manoel Arízio Eduardo de Castro, numa homenagem ao magistrado, escolhido do 5º Constitucional e que serviu durante 36 anos ao TRT. A homenagem foi prestada na última sexta feira (21), em Quixadá, num ATP que reuniu a presidente do TRT, Roseli Mendes Alencar, a viúva do desembargador, Gabriela de Castro, outros familiares, além de representantes da advocacia, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho.

“Em um gesto de gratidão e reconhecimento, o Tribunal presta uma justa homenagem ao desembargador Manoel Arízio de Castro, imortalizando seu nome neste Fórum”, ressaltou a desembargadora Roseli Alencar. A OAB-CE foi representada pelo tesoureiro, Marcelo Mota. Também participaram os presidentes das subseções de Quixadá, Gleydson Ramon, representando o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, e o da Região Metropolitana, Raphael Mota.

No mesmo dia, o Tribunal Regional do Trabalho instalou o Processo Judicial Eletrônico (PJe/JT) na vara do trabalho do município. Quixadá é a 34ª, das atuais 36 varas do trabalho do Estado, a utilizar o sistema. Em sua fala, Marcelo Mota reconheceu que o TRT “não se encastelou” e abriu espaço para que a advocacia e o Ministério Público opinassem na elaboração e ajustes do PJe. E conclamou a que a tecnologia venha ao serviço da advocacia e da sociedade, “porque estaremos vigilantes a que todos tenham acesso à Justiça”.

O desembargador Manoel Arízio de Castro nasceu em 26 de julho de 1942, em Limoeiro do Norte. Trabalhou como advogado e foi procurador judicial da Superintendência Nacional do Abastecimento. Em 1976, foi nomeado desembargador federal do Trabalho. Presidiu o TRT/CE por três vezes (1982/84, 1990/92 e 2000/02) e foi vice-presidente em outras três gestões (1980/82, 1988/90 e 2010/12). Faleceu em junho de 2012, com 69 anos. Arízio de Castro era filho do ex-governador já falecido, Manuel de Castro.