Na manhã desta segunda-feira (14/05), o presidente Marcelo Mota e representantes da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem da OAB-CE estiveram reunidos com a desembargadora Tereze Neumann, para tratar sobre a parceria entre as instituições para a expansão das Câmaras Privadas de Mediação. O encontro ocorreu na sede do Tribunal de Justiça Estado do Ceará. A técnica se aplica na resolução de conflitos sem a necessidade de chegar à esfera Judiciária, priorizando o restabelecimento da relação entre as partes do processo.

Marcelo Mota enalteceu a iniciativa, que para ele pode ser comemorada como uma das grandes conquistas da advocacia recente. “Enaltecer e incentivar a resolução alternativa de conflitos é caminharmos rumo a um avanço em prol do bem-estar entre as partes do processo, de forma célere e mais adequada”, destaca. “Além disso, surge um novo nicho de mercado e a OAB-CE, junto ao Tribunal de Justiça do Estado, vai percorrer Fortaleza e todo o interior levando esse conhecimento ao advogado e advogada”, acrescenta.

Para Tereze Neumann, a parceria entre a OAB-CE e o TJ-CE na difusão das Câmeras Privadas deve fomentar e empoderar a sociedade na resolução dos seus próprios conflitos. “O objetivo é incentivar a população a resolver seus conflitos sem precisar institucionalizar nenhum litígio. Sendo assim, a própria sociedade consegue, naturalmente, através de conciliador e mediador, resolver seus impasses por si mesma”, explica.

Na ocasião, o presidente Marcelo Mota também ressaltou o papel da Comissão Especial de Mediação, Conciliação e Arbitragem da Ordem cearense, que trata exclusivamente do assunto, tendo como presidente a advogada Márcia Vieira.

Por sua vez, Márcia relata que o maior desafio é introduzir na sociedade a cultura de resolução de conflito extrajudicial. “A nova força entre os dois órgãos celebrada neste dia deve intensificar tanto as partes envolvidas no conflito quanto o profissional na assistência a essa solução, resolvendo com mais agilidade esse conflito e restabelecendo as relações, que é o mais importante”.

A vice-presidente da Comissão, Suzyanne Pessoa, também esteve presente na reunião e apontou que as Câmaras Privadas de Mediação devem trazer agilidade aos processos. “Na esfera das Câmaras Privadas, temos experiência de resolução em quatro horas, resultando no ganho melhor para o advogado e advogada. E isso sob a liderança de pessoas capacitadas. Então, a sociedade e toda a classe só tem a ganhar”, concluiu.