Doze advogados serão escolhidos por meio de votação da classe para a vaga do Quinto Constitucional de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho Sétima Região (TRT7). Cada advogado vota em até três candidatos. Mas só poderão votar aqueles que estiverem em dia com as anuidades até 15 dias antes da consulta. A eleição deve acontecer em setembro próximo.  Dos 12 selecionados, o Conselho Secional da OAB-CE vai indicar a lista sêxtupla. Em seguida, serão tirados três pelo TRT7 e o desembargador será escolhido pela presidente Dilma Rousseff.  A OAB já recebeu as inscrições de 18 advogados. São eles: Eliete Sampaio Pinheiro, Clarissa Sampaio Silva, Machidovel Trigueiro Silva, Marcelo Ribeiro Uchôa, Sylvia Vilar Teixeira Benevides, Gladson Wesley Mota Pereira, Croaci Aguiar, Joilson Luiz de Oliveira, Francisca Jane Eire Calixto de Almeida Morais, Fernando de Sousa Cavalcanti Júnior, Raimundo Feitosa Carvalho Gomes, José Maria de Queiroz, Francisco José Gomes da Silva, Carlos Antônio Chagas, Harley Ximenes dos Santos, Marlúcia Lopes Ferro, José Luiz Izael e Francisco Arnaldo de Paula Pessoa de Azevedo. No entanto, as candidaturas ainda estão sendo analisadas.

Os pedidos de inscrição indeferidos pela Diretoria do Conselho competente serão publicados em edital na imprensa oficial, bem como dos demais inscritos, para que terceiros possam, no prazo de cinco dias, apresentar impugnação.  No caso de indeferimento ou impugnação do pedido de registro, o candidato será notificado para apresentar recurso ou defesa, em cinco dias. Decorrido esse prazo, será convocada sessão pública do Conselho para julgamento dos eventuais recursos e impugnações, apresentação e eventual argüição dos candidatos e a subseqüente escolha dos que comporão a lista sêxtupla.  Se o número de candidatos aptos à indicação for inferior a seis, o processo de escolha não será iniciado, devendo ser publicado novo edital para possibilitar a inscrição de novos candidatos.

A arguição terá em vista aferir o conhecimento do candidato acerca do papel do advogado como ocupante da vaga do Quinto Constitucional, do seu compromisso com o regime democrático e a defesa e valorização da Advocacia, dos princípios gerais do Direito e do entendimento sobre os princípios que devem nortear as relações entre advogados, juízes, membros do Ministério Público e serventuários, bem como dos problemas inerentes ao funcionamento da Justiça.

Na sessão, após o julgamento dos eventuais recursos e impugnações, bem como a apresentação e a argüição dos candidatos, serão distribuídas aos Conselheiros e Membros Honorários Vitalícios com direito a voto, presentes ao longo dos trabalhos, a cédula contendo os nomes dos candidatos em ordem alfabética, para votação e posterior apuração nominal identificada, sendo que no Conselho Federal os votos serão computados por delegação.

Serão incluídos na lista os seis candidatos que obtiverem metade mais um dos votos dos presentes, repetindo-se a votação por até quatro vezes caso um ou mais candidatos não obtenham a votação mínima. Não se completando a lista no primeiro escrutínio, todos os candidatos remanescentes concorrerão nos escrutínios seguintes, votando, os Conselheiros Federais e Membros Honorários Vitalícios com direito a voto, no número equivalente de vagas a serem preenchidas.

Findo esse quarto escrutínio e ainda não se completando a lista, serão considerados escolhidos os candidatos que nele obtiverem maior votação. Em caso de empate, será escolhido o candidato de inscrição mais antiga e, persistindo, o mais idoso.
Encerrada a votação e proclamado o resultado, o Presidente do Conselho, no prazo máximo de cinco dias, remeterá ao Tribunal Judiciário a lista sêxtupla, acompanhada dos currículos dos candidatos eleitos.