Nesta terça-feira (28/11), o Centro de Apoio Itinerante esteve presente em três presídios de Fortaleza para verificar o atendimento prestado aos advogados. Na ocasião, foi apurado que na maioria das unidades há demora para a apresentação do preso, bem como há demora na liberação do preso após a expedição do alvará de soltura e que as condições de alguns parlatórios são precárias. O Centro de Apoio vai cobrar melhores condições e estruturas nos presídios, por meio de ofício, aos representantes das entidades responsáveis pelas condições do presídio.

A primeira visita foi à Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima, onde foi observado que há uma defasagem de agentes, bem como os parlatórios são pouco iluminados e coletivos. “Os presos e advogados não tem privacidade em sua conversação, podendo ser presenciada pelos demais presos e advogados que se encontram no ambiente”, disse o coordenador do Centro de Apoio, José Navarro.

Em seguida, o Centro de Apoio foi à recem inaugurada Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim, onde foram recebidos pelo diretor Marcus Karbage. Segundo os membros do CADAA, o local apresenta condições adequadas e o parlatório tem 14 espaços individualizados, com boa iluminação, oferecendo ao advogado privacidade para conversar com seu cliente.

Por fim, os membro do Centro de Apoio seguiram para o IPPOO II. Na ocasião, foi analisado que o atendimento ao advogado demora cerca de 30 a 40 minutos para ocorrer e que a expedição de alvará de soltura se dá dentro dos limites legais estabelecidos pelo CNJ. A sala da OAB, que está localizada dentro do presídio e que atualmente está no andar superior da unidade, está sendo transferida para o hall de entrada para facilitar o acesso do advogado.
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