O dia da megapromoção acontece nesta sexta (23/11). O Black Friday é um evento esperada pelos lojistas e também por muitos consumidores, de acordo com o site oficial da Black Friday, esse ano a data deve movimentar R$ 2,5 bilhões, representando uma alta de 19% frente ao ano anterior. Já no Ceará, esse valor pode ultrapassar R$ 61 milhões. Infelizmente, durante esse período, são aplicados diversos golpes contra os consumidores, por isso é importante está atendo as possíveis fraudes. Segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB Ceará, Sávio Aguiar, os cibercriminosos aproveitam a atenção de milhões de consumidores para realizar as fraudes.

O evento, que já é data marcada no calendário dos consumidores brasileiros, é tradicional nos Estados Unidos e a cada ano vem crescendo mais no Brasil. Ainda segundo o especialista, o consumidor deve aproveitar da melhor forma as promoções desse período e fazer as compras de uma maneira mais segura. “Neste período de Black Friday, é preciso que o consumidor estar atento para avaliar se de fato as promoções são reais e factíveis. Existe uma prática muito comum entre alguns fornecedores, onde é feito apenas o anúncio de uma promoção e quando faltam dois, três dias ou até mesmo uma semana antes, os preços são aumentados para que na semana ou no dia da Black Friday, os valores sejam reduzidos aos que eram anteriormente”, explica Sávio.

De acordo com Sávio Aguiar, caso sejam encontradas algumas irregularidades, o Consumidor tem o direito de arrependimento, independente do produto ser ofertado na Black Friday, ou por canais eletrônicos como Internet ou telefone. O direito de desfazer o negócio em 7 dias está previsto pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). “O cidadão deve sempre fazer uso das regras do CDC e caso se depare com alguma conduta que seja lesiva, como por exemplo, uma oferta, uma propaganda enganosa, ou possibilidade de uma venda casada, trazendo a informação de que sairia mais vantajoso para o consumidor, ele tem o direito de denunciar aos órgãos de proteção ao consumidor”, conclui.